Quarta-feira, 22 de Agosto de 2007
Domingos no Terreiro do Paço sem carros

Felicitações merecidas à nova equipe da Câmara Municipal de Lisboa na pessoa do seu Presidente, Dr. António Costa.

A animação do Terreiro do Paço é fundamental para a revitalização da zona sendo positivo o protocolo com a Carris e com os parques de estacionamento que apoiam esta iniciativa.

Neste assunto tão sensível como a imposição de restrições ao trânsito automóvel particular, acho que a circulação está assegurada, fluindo o trânsito de poente para nascente e vice-versa pelas artérias circundantes a esta praça, não prejudicando os acessos a todos aqueles que são utentes do miolo da Baixa Pombalina - às actividades comerciais e seus clientes e aos moradores da zona.

Futuramente seria importante realizar nesta magnifica praça eventos de  indole  internacional, desde provas  hipicas, exposições e concursos caninos, desfiles de moda, provas de esgrima, festivais de jazz, em suma, actividades que se enquadrem com as caracteristicas históricas e arquitectónicas do Terreiro do Paço, criando tradições para anos futuros.

    



publicado por mercador_da_baixa às 01:06
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Sábado, 4 de Agosto de 2007
Mobiliário urbano e negócios de publicidade no espaço público.

Espero que a nova equipe da CML, resultante destas eleições intercalares, modifique os procedimentos até agora utilizados pelo director do departamento de gestão do espaço público.Um dos casos mais flagrantes de má gestão do espaço público refere-se à colocação em  várias ruas pedonais da Baixa Pombalina de quiosques ditos de venda de jornais.Antes de emitir licenças de ocupação do espaço público para estes quiosques devia a CML ouvir os comerciantes do comércio tradicional na zona quanto às consequências previsíveis para os seus negócios.A realidade é que a CML negoceia com as empresas de publicidade - Cemusa, J.C.Decaux e MCO - as autorizações para estas empresas implantarem mobiliário urbano de vários tipos sem realizar o dever de audição democrática com os empresários comerciais da zona.Aquelas empresas querem, logicamente,que os   quiosques sejam colocados em locais de grande visibilidade e passagem de transeuntes.Lembrando o que aconteceu com o incêndio dos Armazens do Chiado, uma das queixas do Regimento Sapadores Bombeiros na altura quanto às condições em que tiveram de combater o incêndio referia-se ao difícil acesso que encontraram na Rua do Carmo.Naquela altura, a Rua do Carmo tinha vários canteiros em alvenaria implantados assimétricamente em relação ao eixo da rua, o que impossibilitou as manobras dos carros de Bombeiros.Felizmente que,com a reconstrução do Chiado,não foi cometido o mesmo erro de repor os canteiros na Rua do Carmo.Actualmente, se houver um incêndio nas ruas do centro da Baixa, vamos assistir a uma situação identica aquela vivida 20 anos atrás pois os quiosques são de tais dimensões que dificilmente os carros os Bombeiros poderão manobrar.Independentemente das razões de segurança para moradores, trabalhadores e demais utentes da Baixa, estes quiosques de grandes dimensões criam também barreiras visuais que prejudicam a visibilidade das montras das lojas implantadas na zona alterando as condições existentes até agora.Qualquer pessoa concorda que as montras são os melhores vendedores duma loja, ora se as mesmas são encobertas pelos quiosques e seus apêndices ( expositores vários para vender postais e outros artigos) está a CML a prejudicar o normal funcionamento das vendas e criando prejuizos a esses empresários.   



publicado por mercador_da_baixa às 15:16
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Sábado, 26 de Maio de 2007
Ainda acerca da OTA

Gostei de ouvir Augusto Mateus dizer que novos investimentos devem ser feitos mas sem prejudicar os investimentos que já se encontram em "velocidade de cruzeiro".

Lisboa tem um equilibrio extremamente frágil no que concerne à capacidade hoteleira,pelo que esta opinião de Augusto Mateus faz pensar no cuidado que é necessário ter relativamente com a localização do novo aeroporto de Lisboa.

Se não se tiver esses cuidados podemos vir a matar, não só a industria hoteleira mas também as actividades comerciais tadicionais na Lisboa cidade e arredores.

Penso que a questão da saturação do aeroporto da Portela tem a ver com a expansão das companhias aéreas low cost ,contudo no caso específico de Lisboa, os passageiros que pagam tarifas classes executiva ou 1ª não devem estar a "sustentar" com as suas taxas os passageiros de pé descalço. As companhias low cost devem construir aeroportos low cost e não saturar os aeroportos que facultam comodidades que se pagam altas taxas.

Qualquer dia os pé descalços passam a utilizar as salas de repouso vip e os passageiros que pagam as sobre-taxas para poder ter essas facilidades passam a aguardar pela próxima ligação aérea em pé.

Por este andar não valerá a pena construir mais hoteis em Lisboa mas sim criar mais parques de campismo equipados com balneários.

Só falta os passageiros das low cost desembarcarem no centro se Lisboa e os passageiros da executiva desembarcarem a 50 km de Lisboa. 

 



publicado por mercador_da_baixa às 23:29
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Sábado, 24 de Fevereiro de 2007
Eleições para a Autarquia já!

A Câmara Municipal de Lisboa chegou a um estado tal que me pergunto: qual será a saída possível?

Cada presidente que vem tem sido pior que o anterior e os partidos políticos têm utilizado a CML para travarem as suas guerras habituais sem se importarem com o estado caótico em que a capital do País se encontra.

Espero que rapidamente se esclareçam as presunções de corrupção que pairam sobre vários elementos da Câmara Municipal de Lisboa. Que a corrupção existe, disso  ninguém tem dúvidas,pois não é possível verificarem-se tantas situações de licenciamentos incompreensíveis bem como toda a pouca vergonha das empresas municipais criadas para "agilizar"a burocracia.Concordo com as sindicancias que estão a ser realizadas à EPUL e à Gebalis e penso que outras empresas municipais deveriam ser alvo de auditorias semelhantes. 

De qualquer modo acho que esta vereação presidida pelo Prof:Carmona Rodrigues não tem condições para continuar à frente dos destinos da autarquia;penso que se deveriam realizar eleições intercalares já.



publicado por mercador_da_baixa às 01:59
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Domingo, 19 de Junho de 2005
Megalomania e Autarquia
O pelouro do Comércio da CML continua totalmente desfasado das realidades.
Continua a insistir em realizações perfeitamente megalómanas com concursos de montras , uns a seguir aos outros, e nos quais o número de comerciantes a participar é reduzidíssimo. Quanto custaram as duas tentativas de concursos de montras, desde os custos com o pessoal adestrito a esses eventos até às despesas de tipografia, serigrafia,etc ?
Será que o dinheiro gasto nestas experiências não seria mais bem gasto pagando a tempo e horas aos empreiteiros que fazem os trabalhos de manutenção das calçadas ?
Penso que a CML deveria aconselhar-se com os comerciantes da Baixa, nomeadamente com a Associação Dinamização Baixa Pombalina.
Com esta vereação já não tenho esperanças nenhumas, esperemos que a equipe que vencer as próximas eleições autárquicas seja profissional e tecnocrata em tudo e não seja Politica em nada. A Baixa está farta da Política e das suas balelas e precisa, isso sim, de gestores e responsáveis com provas dadas na resolução dos problemas nas diversas áreas urbanas, desde trânsito e estacionamento até limpeza e segurança.


publicado por mercador_da_baixa às 22:31
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Quinta-feira, 2 de Junho de 2005
Obras em Infra-Estruturas e falta de coordenação .
Nos últimos meses têm decorrido obras para beneficiar/substituir as infra-estruturas do abastecimento de gás, da água bem como a substituição dos candeeiros da iluminação pública e respectivas caixas de fusiveis e cablagem subterrânea.
Tais trabalhos têm decorrido duma forma mal planeada e causadora de enormes prejuízos ao comércio estabelecido na Baixa Pombalina.
Não é compreensível que os serviços da C.M.L. não acompanhem eficazmente as obras coordenando com os sub-empreiteiros os diversos trabalhos. verificando-se que valas e buracos são abertos, a terra deixada amontoada junto das montras das lojas interditando o acesso dos clientes e transeuntes às mesmas, para não falar nas poeiras constantes que inundam os interiores dos estabelecimentos comerciais e deterioram os artigos expostos.
As obras são necessárias mas não se vê por parte da Câmara a preocupação de minimizar os transtornos a causar ao comércio local, aos transeuntes e aos moradores.
Só na Rua da Assunção as mesmas valas foram abertas e fechadas e o passeio calcetado 3 vezes: primeiro para substituição das condutas do gás, segundo para substituição das condutas da água e por fim para substituição dos cabos eléctricos para a iluminação pública.
Penso, infelizmente, que estes inconvenientes não irão ficar por aqui, uma vez que quer os lambris dos passeios bem como o pavimento em geral terão que levar um arranjo profundo no que se refere ao nívelamento.São inúmeras as quedas e acidentes com transeuntes, principalmente pessoas de idade, causados pela deterioração e mau-estado geral dos pavimentos.


publicado por mercador_da_baixa às 01:01
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Domingo, 24 de Abril de 2005
Câmara Municipal de Lisboa e o PSD de Marques Mendes
Marques Mendes informou Santana Lopes que o PSD não o apoiará como candidato a futuro presidente da Câmara de Lisboa.
Penso que foi uma decisão acertada visto a gestão de Santana e sua equipe ter sido um desastre para Lisboa , nomeadamente:
1 - a demagogia das obras da Rua da Madalena;
2 - a trapalhada sobre a localização do futuro Casino;
3 - os prejuizos e transtornos causados pelas obras do Túnel do Marquês;
4 - o Park Mayer e as empresas imobiliárias com interesses na Avenida da Liberdade;
5 - o descalabro da gestão do espaço público na Baixa Pombalina com as atitudes arrogantes de Pedro Pinto relativamente à Agência da Baixa-Chiado e de Ana Sofia Bettencourt relativamente à Associação Dinamização Baixa Pombalina.
Para a grande maioria dos empresários do Comércio estabelecidos na Baixa Pombalina a continuação de Santana Lopes e a sua equipe representava a continuação dum pesadelo.
Penso que as verbas gastas em marketing e propaganda deviam ter sido utilizadas para pagar aos empreiteiros dos vários serviços de manutenção dos quais a Baixa tanto precisa.
De qualquer modo tenho a sensação de que os efeitos nefastos da gestão de Santana Lopes se irão repercutir muito negativamente nos resultados a obter pelo candidato Carmona Rodrigues - o comportamento de Santana e da sua equipe foi a melhor ajuda que a Esquerda poderia ter desejado para ganhar votos nestas próximas eleições autárquicas.


publicado por mercador_da_baixa às 00:22
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Quinta-feira, 10 de Março de 2005
Baixa Comercial e o Túnel Ferroviário de Campolide
Realmente a prevenção não é uma atitude que seja perfilhada pelos diversos poderes públicos nestes últimos anos.Veja-se o caso paradigmático do fecho para obras de conservação e manutenção do Túnel Ferroviário de Campolide.Antes do encerramento chegavam e partiam diáriamente dezenas de milhares de pessoas à Estação da CP do Rossio.
Durante quantos anos não foram realizadas obras de manutenção e conservação no Túnel de Campolide ? A que entidade ou entidades competia a manutenção e conservação do Túnel ?Neste momento quais são as alternativas de transporte para todos aqueles utentes que tem como destino a Baixa ? Será o Metro ? A mim como cidadão e utente ainda não me chegou nenhuma mensagem , publicitada por quem de direito, sobre sugestões de trajecto para minimizar transtornos originados pelo fecho do Túnel.
É muito preocupante a situação do Comércio da Baixa pois a falta de planeamento pós-incêndio do Chiado tem estado a debilitar o tecido empresarial aí estabelecido.
Espero para ver o que vai fazer este novo Governo. Quanto às próximas eleições autárquicas fico a aguardar os programas dos diversos candidatos e as respectivas propostas



publicado por mercador_da_baixa às 01:10
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2005
Futura localização da Feira Popular de Lisboa
Que esperança podemos ter para se poder planear investimentos em Lisboa na área do Turismo? O Jardim do Tabaco parecia-me um bom local, até pelo simples facto da localização ser junto ao Tejo , minimizando possíveis reclamações dos moradores próximos por causa de ruídos nocturnos. As decisões sobre a futura localização da Feira Popular de Lisboa bem como a data para a sua construção estão dependentes de quê ? e de quem ?


publicado por mercador_da_baixa às 23:36
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Domingo, 20 de Fevereiro de 2005
O Comércio e a campanha eleitoral
O Comércio foi, sem dúvida nenhuma, a actividade económica que não mereceu comentários ou propostas de nenhum dos candidatos às legislativas de Fevereiro de 2005. É como se não exista. Penso que os partidos politícos só dão importância à grande distribuição ( os hiper-mercados distribuem quase de tudo, de ourivesaria a batatas, de relógios a yogurts, de informática ao pronto-a-vestir e calçado, etc, assim como pelos centros comerciais promovidos pelas imobiliárias transnacionais apostadas na globalização das grandes marcas de moda e grande consumo).
Não tendo havido a capacidade reformadora dos diversos governos desde o do Bloco Central para alterar a legislação do arrendamento comercial, o resultado está à vista de todos nós - rendas comerciais na Baixa de Lisboa a 14.000$00 / mês por 60 metros quadrados na Rua Augusta. Com rendas deste valor o tecido comercial tem vindo a definhar, abrindo caminho para as grandes imobiliárias investirem sobre os escombros do comércio tradicional.
Falando da Câmara Municipal de Lisboa e a sua influência e responsabilidade neste estado de coisas, o Dr. Pedro Santana Lopes chegou a falar em fundos imobiliários para revitalizar a Baixa pós-incêndio do Chiado, pós-desaparecimento do parque de estacionamento do Terreiro do Paço, pós-obras do parque de estacionamento do parque automóvel do Martim Moniz, pós abertura do Colombo, pós-abertura das infindáveis obras do Rossio e Praça da Figueira, pós-intermináveis obras do Metro e famoso túnel do Terreiro do Paço, pós-desvio das estações dos barcos para a travessia do Tejo do Cais das Colunas para o Cais do Sodré, para finalmente o fecho do túnel de Campolide cuja linha ferroviária despejava diáriamente centenas de milhares de clientes da Baixa na Estação do Rossio e que na melhor das hipóteses estará operacional a partir de meados de 2006. Acerca deste Túnel Ferroviário de Campolide estamos perante um caso idêntico ao da Ponte de Entre os Rios - durante anos as entidades competentes não fizeram as obras de manutenção necessárias para manter em bom estado estas infra-estruturas - em vez disso entretiveram-se a desmembrar as instituições em várias Empresas Públicas , Institutos Públicos, etc criando mais lugares de chefias e não só, causando uma perca de operacionalidade e destruindo competências que as antigas entidades comprovadamente davam provas de possuir.
Estou curioso para ver o que vai acontecer à Baixa Pombalina como zona comercial assim como acompanhar todas as futuras averiguações e inquéritos que forçosamente se irão fazer sobre as actuações dos diversos executivos, quer da Câmara Municipal de Lisboa quer dos diversos Governos.


publicado por mercador_da_baixa às 19:57
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